Mais de 2 mil pessoas foram ao evento que contou, além da missa, com shows sertanejos e muitas barraquinhas espalhadas pelo parque.
Foto: Kiau Vip

A Missa do Vaqueiro, em sua décima edição atraiu milhares de pessoas
Aliando tradição e fé, a 10ª Missa do Vaqueiro de Araçuaí , levou uma multidão ao Parque de Exposições Agropecuárias da cidade, situada no Médio Vale do Jequitinhonham(MG) durante o domingo (08/7).
O movimento de cavaleiros e amazonas rumo ao parque, começou logo pela manhã.
Animais montados por mulheres, jovens, adolescentes, crianças levadas pelos pais, gente da cidade e da zona rural, já desfilavam pelas ruas da cidade, logo ao amanhecer.
A missa, celebrada por um padre católico , teve início por volta das 10 horas da manhã e durou quase duas horas. No final do seu sermão, ele falou da importância de cada um na defesa da natureza e criticou o desmatamento desenfreado, numa região castigada pela seca.
Mais de 2 mil pessoas foram ao evento que contou, além da missa, com shows sertanejos e muitas barraquinhas espalhadas pelo parque.
Como manda o figurino nordestino, a missa foi criativa, contando inclusive com um sanfoneiro de Araçuai,Pretinho da Sanfona e o Coral da Irmandade do Rosário de Araçuaí.
O evento, realizado pelo Clube do Cavalo vendeu cerca de 1.200 camisetas a R$20.
“ Tentei comprar três mas já tinha acabado, contou Anderson Luiz do Carmo de 21 anos.
Quem comprasse uma camiseta tinha direito a um vale refeição que se resumiu a feijão tropeiro, arroz e churrasco.
Churrasco é o que não faltou na festa. A novidade foi o costelão gaúcho . "Espetamos a costela inteira que fica à uma pequena distância da fogueira, assando por cerca de 10 horas", explicava Jediel Santos, 45, que veio de Vitória da Conquista (BA).
Depois da missa, a cavalgada pelas ruas da cidade, marcou o ponto alto da festa, com o desfile de mais de 500 cavaleiros.
A missa do Vaqueiro, sem sombras de dúvidas, entra definitivamente para o calendário das festas tradicionais de Araçuaí.
"Venho sempre, é muito bom", afirmava o frentista Mateus Teixeira, 20 anos, que saiu da cidade vizinha de Coronel Murta para participar.
História da Missa do Vaqueiro
A Missa do Vaqueiro é um evento religioso, tradicional na cultura popular do sertão pernambucano.
Esta celebração teve origem a partir do desaparecimento do vaqueiro Raimundo Jacó, um vaqueiro de muita coragem do Sertão nordestino, que foi assassinado à traição nas caatingas do Sítio das Lages, distrito do município de Serrita, localizado no alto sertão do Araripe, localizado a 553 quilômetros do Recife.
O movimento de cavaleiros e amazonas rumo ao parque, começou logo pela manhã.
Animais montados por mulheres, jovens, adolescentes, crianças levadas pelos pais, gente da cidade e da zona rural, já desfilavam pelas ruas da cidade, logo ao amanhecer.
A missa, celebrada por um padre católico , teve início por volta das 10 horas da manhã e durou quase duas horas. No final do seu sermão, ele falou da importância de cada um na defesa da natureza e criticou o desmatamento desenfreado, numa região castigada pela seca.
Mais de 2 mil pessoas foram ao evento que contou, além da missa, com shows sertanejos e muitas barraquinhas espalhadas pelo parque.
Como manda o figurino nordestino, a missa foi criativa, contando inclusive com um sanfoneiro de Araçuai,Pretinho da Sanfona e o Coral da Irmandade do Rosário de Araçuaí.
O evento, realizado pelo Clube do Cavalo vendeu cerca de 1.200 camisetas a R$20.
“ Tentei comprar três mas já tinha acabado, contou Anderson Luiz do Carmo de 21 anos.
Quem comprasse uma camiseta tinha direito a um vale refeição que se resumiu a feijão tropeiro, arroz e churrasco.
Churrasco é o que não faltou na festa. A novidade foi o costelão gaúcho . "Espetamos a costela inteira que fica à uma pequena distância da fogueira, assando por cerca de 10 horas", explicava Jediel Santos, 45, que veio de Vitória da Conquista (BA).
Depois da missa, a cavalgada pelas ruas da cidade, marcou o ponto alto da festa, com o desfile de mais de 500 cavaleiros.
A missa do Vaqueiro, sem sombras de dúvidas, entra definitivamente para o calendário das festas tradicionais de Araçuaí.
"Venho sempre, é muito bom", afirmava o frentista Mateus Teixeira, 20 anos, que saiu da cidade vizinha de Coronel Murta para participar.
História da Missa do Vaqueiro
A Missa do Vaqueiro é um evento religioso, tradicional na cultura popular do sertão pernambucano.
Esta celebração teve origem a partir do desaparecimento do vaqueiro Raimundo Jacó, um vaqueiro de muita coragem do Sertão nordestino, que foi assassinado à traição nas caatingas do Sítio das Lages, distrito do município de Serrita, localizado no alto sertão do Araripe, localizado a 553 quilômetros do Recife.
A primeira missa em sua memória foi idealizada pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga cantor e compositor pernambucano, e rezada pelo padre João Câncio dos Santos em 1971.
Hoje , é celebrada sempre no terceiro domingo do mês de julho, ao ar livre. É neste dia que se reúnem vaqueiros e peões que se confraternizam diante da fé cristã.
A ideologia cristã da missa é um ato de fé do homem sertanejo, que apesar de ser um povo sofrido, não perde jamais a esperança de dias melhores.
Eles vão até o altar e fazem suas oferendas com peças de suas indumentárias de couro. chapéus, arreios, e instrumentos usados no pastoreio do gado
Os vaqueiros são homens sertanejos, boiadeiros de perdidas caatingas.
Chegam montados nos seus cavalos, vestidos de gibão, botas, coletes e chapéu de couro enfeitado, trazendo no semblante a bravura do homem sertanejo.
O evento é uma homenagem a todos vaqueiros que desafiam a imensidão, a seca e os perigos do grande Sertão nordestino.
Sérgio Vasconcelos
Repórter.
Fonte: Jornal Gazeta de Araçuai
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