Amante de Marcos Kitano Matsunaga deve ser ouvida nesta semana
Do R7
Carlos Pessuto/05-06-2012/Futurapress/AEA Polícia Civil vai retomar, nesta segunda-feira (11), as buscas à faca que foi usada no esquartejamento do corpo do empresário Marcos Kitano Matsunaga. A esposa da vítima, Elize Matsunaga, ao confessar o crime, afirmou à polícia que jogou a arma em uma lixeira próxima ao shopping Villa Lobos, localizado na zona oeste de São Paulo. As malas usadas para transportar os pedaços do corpo também devem ser procuradas novamente.
Nesta quarta-feira (6), a polícia fez buscas aos objetos, mas a chuva que atingia a cidade prejudicou os trabalhos, que acabaram suspensos. Elize também afirmou em depoimento que as malas foram jogadas ao longo da rodovia Raposo Tavares.
De acordo com o diretor do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), Jorge Carrasco, os policiais vão retornar às áreas indicadas e ao local onde o corpo foi encontrado, em Cotia. Não há garantias, porém, de que os objetos serão encontrados.
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— Vamos esgotar as diligências para ver se encontramos, mas caso não sejam encontrados [os objetos], isso não altera em nada o conjunto probatório do inquérito policial.
Amante
Nesta semana, a polícia deve colher novos depoimentos para a investigação do crime. A amante de Matsunaga e o detetive particular contratado por Elize — que desconfiava que o marido a traía — devem ser ouvidos nos próximos dias.
O depoimento da amante pode revelar mais sobre a motivação do crime. A presença dela na delegacia era esperada para sexta-feira (8), mas ficou para esta semana. Foi a suspeita de traição que levou Elize a contratar um detetive particular.
Preventiva
A Polícia Civil vai pedir a prisão preventiva de Elize, mas sem data definida. De acordo com o diretor do DHPP, Jorge Carrasco, a polícia deve aguardar a conclusão do inquérito, prevista para acontecer nos próximos 15 dias, período em que Elize estará detida sob prisão temporária, de acordo com determinação da Justiça.
A Polícia Civil vai pedir a prisão preventiva de Elize, mas sem data definida. De acordo com o diretor do DHPP, Jorge Carrasco, a polícia deve aguardar a conclusão do inquérito, prevista para acontecer nos próximos 15 dias, período em que Elize estará detida sob prisão temporária, de acordo com determinação da Justiça.
Na tarde de quarta-feira, ela deixou o DHPP após interrogatório que durou mais de oito horas, no qual confessou ter matado e esquartejado o marido. Ela disse que atirou em Matsunaga em meio a uma discussão por ciúmes.
Na sequência, ela afirmou que arrastou o corpo do marido para um quarto do apartamento e somente depois de cerca de dez horas levou o empresário até o banheiro da empregada, onde o esquartejou.
Reconstituição
A polícia realizou uma reconstituição do crime no apartamento em que o casal morava, na noite de quarta. Os trabalhos tiveram início por volta das 21h e se estenderam até a 1h de quinta-feira (7). Os peritos usaram um boneco do tamanho de um adulto para simular o corpo da vítima. Vestígios de sangue foram colhidos nos locais indicados por Elize e o material será encaminhado ao IC (Instituto de Criminalística) para exames de DNA.
Cerca de 30 armas pertencentes ao empresário, que era colecionador, foram recolhidas no apartamento. Entre as peças havia pistolas, fuzis e até submetralhadoras — todas legalizadas, segundo os policiais presentes na reconstituição. O material foi levado para um cofre do DHPP por medida de segurança. A arma utilizada para matar Matsunaga estava entre o armamento apreendido.
Na sequência, ela afirmou que arrastou o corpo do marido para um quarto do apartamento e somente depois de cerca de dez horas levou o empresário até o banheiro da empregada, onde o esquartejou.
Reconstituição
A polícia realizou uma reconstituição do crime no apartamento em que o casal morava, na noite de quarta. Os trabalhos tiveram início por volta das 21h e se estenderam até a 1h de quinta-feira (7). Os peritos usaram um boneco do tamanho de um adulto para simular o corpo da vítima. Vestígios de sangue foram colhidos nos locais indicados por Elize e o material será encaminhado ao IC (Instituto de Criminalística) para exames de DNA.
Cerca de 30 armas pertencentes ao empresário, que era colecionador, foram recolhidas no apartamento. Entre as peças havia pistolas, fuzis e até submetralhadoras — todas legalizadas, segundo os policiais presentes na reconstituição. O material foi levado para um cofre do DHPP por medida de segurança. A arma utilizada para matar Matsunaga estava entre o armamento apreendido.

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